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As ameaças às abelhas

O declínio da população de abelhas é denominado de Colony Collapse Disorder (Síndrome do Colapso das Colónias).

As causas propostas são diversas:

- inseticidas e fungicidas, défice nutricional associado à falta de flora natural, mudanças climáticas, manejo intensivo das colmeias, baixa variabilidade genética, vírus, fungos, bactérias e ácaros – juntos ou separadamente.

Pesticidas

Os pesticidas parecem afetar as abelhas de duas maneiras:

- em grandes doses letais que ocorrem na época do plantio das sementes;

- em pequenas doses quando as abelhas levam pólen contaminado para as suas colónias, o que não as mata instantaneamente mas parece causar danos nos seus sistemas imunológico e de orientação.

Varroa destructor

Trata-se de um ácaro ectoparasita, de coloração castanha, que infesta tanto crias como abelhas adultas.

Reproduzem-se nas crias, geralmente em crias de zangões. Nos adultos, ficam aderidos principalmente na região torácica, próximos ao ponto de inserção das asas. Alimentam-se sugando a hemolinfa, podendo causar redução do peso e da longevidade das abelhas e deformações nas asas e pernas.

Destruição dos habitats

Um dos maiores problemas que ameaça as abelhas e as espécies de todo o mundo, incluindo os seres humanos, é a destruição dos habitats.

Devido à exploração humana e o consumo dos recursos do planeta, os nossos oceanos, lagos, florestas, pântanos e outros ecossistemas foram destruídos a fim de criar estradas, projetos agrícolas, casas, empreendimentos industriais e outros empreendimentos feitos pelo homem.

Ondas eletromagnéticas

Os telemóveis podem estar a confundir e até a matar as abelhas em todo o mundo, segundo uma pesquisa realizada por Daniel Favre, do Instituto Federal de Tecnologia da Suíça.

O estudo foi realizado em 2009, mas só foi publicado em Maio de 2011. Para a investigação, Favre gravou os sons de abelhas expostas a sinais eletromagnéticos emitidos por telemóveis e observou a produção de sons semelhantes ao que abelhas produzem quando abandonam a colmeia.

Trata-se de uma espécia de vespa com comportamento agressivo e devoradora de abelhas melíferas.

 

A Vespa velutina nigritorax tem o seu habitat natural na China, ao norte da Índia e Indonésia.

 

Em 2004 entrou em França trazida por um contentor de madeira no porto de Bordéus. Desde então espalhou-se pelo sul do país e já colonizou algumas regiões do centro. Esta espécie invasora representa um grande perigo, pois é capaz de dizimar colónias inteiras, representando uma enorme ameaça para os apicultores europeus.

As abelhas europeias não têm defesas contra ela, ao contrário das asiáticas, Apis cerana, que se defendem de um modo engenhoso, rodeando a invasora em grupos numerosos formando uma bola e gerando, por acumulação, uma temperatura superior a 45ºC, que acaba por matar a vespa, mais sensível ao calor que as abelhas. 

Há notícias de que as abelhas francesas também já começaram a defender-se.

 

As espécies exóticas invasoras são consideradas uma das maiores ameaças à biodiversidade local. 

A Nosemose é causada pelo desenvolvimento de um de dois microsporídeos – Nosema apis ou Nosema ceranae – nas células da mucosa do intestino médio de abelhas adultas: obreiras, zangões e rainhas.

Os ovos, ninfas e larvas não são atacados. 

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